O coronavírus segue como grande assunto em todas as mídias.
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E por mais que ainda existem aquelas pessoas resistentes em se manter em quarentena e buscar as melhoras alternativas de isolamento, o fato é que, sem dúvida nenhuma, essas são as melhores alternativas no momento.
Quem comprova isso é uma revisão de 29 estudos realizada no Instituto Cochrane. Para se ter uma ideia, tanto a quarentena, quanto as medidas de isolamento social reduzem de 31 a 63% o número de mortes por coronavírus (Sars-CoV-2).
Assim é impossível não reconhecer a efetividade da causa. A questão que fica no ar é de até quando isso deve ser mantido ou liberado, mesmo que aos poucos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu seis critérios para serem preenchidos antes de liberar a volta da vida normal da população às ruas e suas rotinas. O embasamento foi criado com base no que ocorre mais em países da Ásia e da Europa, uma vez que são locais em que a pandemia se espalhou antes do Brasil.
É fato que o número de casos e óbitos de Covid-19 por dia começa a diminuir em boa parte das nações dessas regiões, o que é ótimo.
Já na China, uma pesquisa realizada no The Lancet recomenda que não haja relaxamento e que seja mantido o isolamento social, uma vez que, qualquer descuido do que se iniciou aumentaria novamente os casos e consequentemente no número de mortes pelo coronavírus. De acordo com a revista saúde, esses são os pontos propostos pela OMS que devem ser cumpridos antes de começar a diminuir as medidas de isolamento social:
1) Transmissão do vírus controlada: no Brasil, o número de novas mortes registradas em um dia bateu recorde hoje, 14 de abril. São 204 falecimentos.
2) Sistemas de saúde com capacidade de detectar, testar, isolar e tratar todas as pessoas com coronavírus e os seus contatos mais próximos: Foram realizados apenas 296 testes a cada 1 milhão de habitantes. De acordo com a informação do site Worldometer, nesse quesito estamos apenas na posição 131ª.
3) Controle de surtos em locais especiais, como instalações hospitalares: boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde demonstram preocupação com a incidência de infecções em médicos e outros profissionais, além de admitir que pode haver falta de equipamentos de proteção individual, como máscaras.
4) Medidas preventivas de controle em ambientes de trabalho, escolas e outros lugares onde as pessoas precisam ir: não houve uma ampla discussão sobre o assunto no Brasil.
5) Manejo adequado de possíveis novos casos importados: as fronteiras brasileiras já estão cheias de restrições. Mas, sem capacidade de testagem rápida, fica difícil frear efetivamente pessoas infectadas vindas de fora.
6) Comunidade informada e engajada com as medidas de higiene e as novas normas: há registros em São Paulo e em outras cidades de pessoas se manifestando contra as medidas sociais, além de aglomerações desnecessárias. Isso sugere que ainda há bastante gente negligenciado a pandemia de coronavírus.
Faça você mesmo a sua análise. Avalie se realmente vale a pena correr o risco de se aglomerar, estar em contato com outras pessoas ou se manter calmo, sem risco de se contaminar e preservar a sua vida.
E que fique claro, isso tudo uma hora passará. Saúde e luz!