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Declaração do Imposto de Renda deve ser feita até 30 de abril

A declaração do Imposto de Renda 2019, referente ao ano-base 2018 para os contribuintes obrigados a entregar, se inicia na data de hoje e segue até o dia 30 de abril.

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O QUE SABER DO IR 2019

A antecipação pode ser interessante aos contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências. O motivo é simples, esses receberão as restituições do Imposto de Renda de maneira mais rápida.

Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade nesse recebimento.

A expectativa da Receita Federal é de receber 30,5 milhões de declarações no período vigente.

Vale ressaltar que a multa para o contribuinte que não fizer a declaração dentro do prazo será de no mínimo R$ 165,74. O valor máximo corresponde a 20% do imposto devido.

As primeiras restituições começarão a ser pagas no mês de junho e seguem até dezembro para os contribuintes cujas declarações não caíram na malha fina.

QUEM É OBRIGADO A DECLARAR

  • Aqueles que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado.
  • Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;
  • Quem obteve, em qualquer mês de 2018, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
  • Quem teve, em 2018, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
  • Quem tinha, até 31 de dezembro de 2018, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
  • Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano passado e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2018;
  • Quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda;
  • Quem optar pelo declaração simplificada abre mão de todas as deduções admitidas na legislação tributária, como aquelas por gastos com educação e saúde, mas tem direito a uma dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis, limitada a R$ 16.754,34, mesmo valor do ano passado.

 BAIXAR O PROGRAMA

A Secretaria da Receita Federal liberou no dia 25 de fevereiro o download do programa gerador do Imposto de Renda 2019.

Do computador, o contribuinte pode baixar os programas do Windows, Multiplataforma (zip) e Outros (Mac, Linux, Solaris). Para os celulares, os programas estrão disponíveis para Android e IOS.

Você pode fazer o download, clicando nesse link: http://receita.economia.gov.br/interface/cidadao/irpf/2019/download

O programa para preenchimento da declaração é o mesmo para as duas formas de tributação (utilizando as deduções legais ou o desconto simplificado).

O preenchimento é bem didático, basta seguir as orientações sobre as formas de tributação. Antes de enviar a declaração, o programa apresentará quadro comparativo para que o contribuinte possa escolher a opção mais favorável.

O contribuinte pode fazer a importação de dados de 2018 para facilitar o preenchimento neste ano. A importação de dados substitui eventuais dados já digitados na declaração de 2019. Para evitar isso, a Receita recomenda fazer a importação antes de iniciar o preenchimento. Em caso de a última declaração ter sido retificada, é preciso substituir pelo número do recibo da última retificadora online.

HORÁRIO DE ENVIO

O Receitanet (programa para o envio da declaração) foi incorporado ao programa do IR 2019, não sendo necessária sua instalação em separado. A Receita informa, porém, que o serviço de recepção de declarações não funciona no período entre 1h e 5h da manhã (horário de Brasília).

QUAIS AS DIVERGÊNCIAS

Neste ano, a novidade é que os contribuintes poderão verificar no dia seguinte ao envio da declaração do IR 2019 se estão com alguma divergência.

É importante o contribuinte analisar o extrato da declaração no dia seguinte ao envio para o Fisco, uma vez que evitará ficar com uma pendência na malha fina.

Caso seja identificada alguma pendência, contribuinte poderá enviar imediatamente uma correção retificadora da declaração.

Para evitar cair na malha fina é recomendado que as informações de rendimentos e deduções sejam iguais, quando confrontadas no cruzamento de fontes pagadoras ou de fontes recebedoras.

Boa sorte e até a próxima!!

Renda: Confira algumas dicas para usar bem a sua restituição do Imposto

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Renda: Você é uma das pessoas que aguarda ansiosamente pela liberação da restituição do Imposto de Renda? Se sim, será que já sabe como utilizar bem essa renda?

Vale a pena conversar com um contador de confiança para entender que antecipar a restituição pode ser um péssimo negócio, caso não seja usado para alguma emergência. Guardar o valor pode ser mais interessante.

Se ainda não sabe quando a sua restituição será paga, clique aqui. Você confere em qual lote está presente no link de Cronograma dos Lotes de Restituição.

Confira algumas dicas para utilizar sua restituição:

1) Pague dívidas com valor menor

É lei e se necessário deve ser utilizado- O Código de Defesa do Consumidor garante um abatimento dos juros proporcional à antecipação do pagamento. Então se tiver dívidas pequenas, opte por quitá-las. Por exemplo as contas dos cartão de lojas, crédito e empréstimo consignado e outros valores.

2) Acerte as suas dívidas de valor mais alto

Se puder pagar tudo que deve, faça. A estrategia de quitar apenas uma parte de sua dívida, por exemplo nos cartões de crédito ou cheque especial não é uma saída interessante porque você seguirá devendo e provavelmente com um juros altíssimo.

3) Faça uma reserva

Como é bom poder quitar as dívidas. E por que não pensar em poupar para ter quando precisar novamente? Uma alternativa interessante é guardar um valor equivalente de 3 meses a um ano de sua renda mensal atual. Melhor prevenir do que remediar, certo?

4) Faça um investimento

Sorte das pessoas que não possuem dívidas. Experimente aplicar seu dinheiro em algum tipo de investimento que tenha o seu perfil – Poupança, CDB, entre outros. Fala com o gerente do seu banco e veja algo que demonstre pra você qual o possível retorno e risco poderá ter na escolha feita.

5) Realize um sonho

Ora, tem coisa melhor do que ter dinheiro para comprar aquilo que sempre desejou ou conhecer algum lugar dos sonhos? Então, avalie e veja como usar a sua restituição para comprar algo essencial. Só não faça parcelado. Pague à vista e corra dos juros parcelados.

6) Conheça o desafio das 52 semanas

desafio das 52 semanas é uma oportunidade de começar a guardar dinheiro. Se planeje e guarde um valor toda semana, durante o período de um ano. Acredite, dá para começar poupando apenas R$1. Você pode colocar esse valor no cofre ou no banco. Vale mesmo é sua disciplina, confira a mágica da multiplicação:

  • Iniciando o desafio com R$1: é possível obter o total de R$1.378.
  • Iniciando o desafio com R$2: é possível obter o total de R$2.756,00.
  • Iniciando o desafio com R$5: é possível obter o total de R$6.890.

Boa sorte e zero dívidas para você.

Até a próxima!

Previdência privada pode ser uma ótima opção para completar a renda na aposentadoria

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O tempo passa e com ele a preocupação de buscar uma “saúde” financeira adequada para evitar mudanças drásticas nos hábitos diários.

Para quem se aposentou, quem se aproxima ou quem deseja se planejar, por exemplo, a partir dos 40 anos de idade,  já deve ter se atentado para o valor que receberá do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e isso provavelmente o assustou, uma vez que compreendeu que as expectativas financeiras são ruins.

Desta maneira, uma alternativa bem interessante é fazer uma previdência privada – um modelo de poupança à longo prazo. Conheça um pouco mais dessa modalidade.

Como funciona

O contribuinte ao longo dos anos realiza inúmeros depósitos e acumula um valor que é administrado por uma empresa/banco que dá a garantia de receber os rendimentos contratados. Após o término do período contratado, os rendimentos são passados uma única vez ou por parcelas mensais.  São dois os tipos de previdência:

Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL) – Essa modalidade não é abatido do Imposto de Renda, porém, após o valor ser sacado, o imposto cobrado será apenas em cima dos rendimentos da aplicação.

Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL) – Nessa modalidade, o valor pago ao plano tem a possibilidade de ser abatido no Imposto de Renda com a única ressalva –  O valor deve ser inferior à 12% da sua renda mensal. e quando o valor for sacado, o imposto cobrado será sobre o valor total.

É muito importante entender que a previdência privada é um investimento de longo prazo, ou seja, quanto maior for o prazo de investimento, maior será o valor acumulado e consequentemente os rendimentos obtidos no final do prazo escolhido.

Um exemplo para você pensar se vale ou não a pena fazer – Se você já tem 45 anos e uma renda de R$ 8.000 e tem como objetivo se aposentar aos 65 anos com uma renda de R$ 4.000,00, deve então fazer uma aplicação inicial de R$5.000,00 e contribuir mensalmente com o valor de R$ 2.160,00 – A conta é baseada no caso do juros mensais em 0,41%.

Agora outro exemplo para avaliar – Se você já tem 55 anos e tem o mesmo cenário do caso acima – Para ter uma aposentadoria de R$ 4.000,00 aos 65 nos, suas contribuições mensais devem ser de R$ 6.852,00, considerando juros mensais de 0,41%.

E não existe uma idade específica para se fazer uma previdência privada, o que é importante fazer é procurar um gerente de confiança no seu banco e entender qual a melhor forma de contribuir para ter o futuro desejado.

Até a próxima!

Fontes:

Banco do Brasil

http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-servicos/previdencia/previdencia-complementar#/

Banco do Brasil

http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/voce/produtos-e-servicos/previdencia/planos-pgbl-e-vgbl#/

Você já ouviu falar da PROTESTE? Pois é,  a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor é uma entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente de governos e empresas.

Nos dias atuais com tantas dúvidas sobre aonde e quanto investir para obter mais lucros e seguranças financeiras, vale a pena buscar estudos, pesquisas e orientações de especialistas.

Para muitos, a melhor saída, seja por segurança ou simplesmente pela falta de conhecimento técnico é a boa e velha Poupança. Ora, acredito que se você pesquisar com calma, irá perceber que esse pode não ser o melhor negócio, mesmo que aproximadamente 60 milhões de brasileiros prefiram contra cerca de 10 milhões que aplicam nos fundos de investimentos e títulos.

Será que realmente você faz um bom negócio com seu dinheiro aplicado? E para aqueles que ainda não sabem aonde investir? Converse com o gerente de seu banco ou com corretoras confiáveis. Para se ter uma ideia, a Proteste fez uma comparação de algumas opções de investimentos conservadores, como títulos (CDBs, LCIs e LCAs) e também de fundos de renda fixa, voltado para o consumidor que não deseja correr riscos –  ficou constatado que os bancos oferecem um número maior de fundos conservadores e as corretoras números mais rentáveis. Das 193 opções analisadas, as 116 primeiras são corretoras.

Antes de qualquer decisão, é importante avaliar todos os riscos, como vale fazer os investimentos – de forma rápida ou controlada. Se a corretora é estável ou tem risco de falência. O que ganho e posso perder ao deixar o dinheiro na conta, enfim.

Aqui vão algumas dicas da Proteste para que você avalie se vale ou não investir em um fundo:

1. Confira quantos cotistas estão presentes no fundo.  Evite entrar, caso haja um número pequeno, pois a saída de um deles, afetará o rendimento dos que permanecerem;
2. Prefira os títulos cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
3. Avalie a captação líquida do fundo –  Prefira aqueles que recebem por meses seguidos ao invés dos que capitalizam um valor menor;
4. Confira a classificação de risco daquele fundo em agências como  Moody’s, Standard&Poor’s e Fitch.

A Proteste recomenda ainda que se invista em aplicações com notas superiores a investimento não especulativo.

Boa sorte nas suas aplicações e até a próxima!