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E como se não bastasse os muitos casos de sarampo no país, agora é a vez da caxumba assustar a população.

Um dos principais motivos do aumento do número de casos da doença que estava sumida do mapa está associado à queda da vacinação. A imunização está abaixo do índice recomendado, que é de 95%, de acordo com o Ministério da Saúde.

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Para quem não se recorda, a caxumba já foi considerada uma das principais doenças “da infância”. Hoje para piorar está cada vez mais presente entre pessoas na faixa de idade entre 15 e 30 anos, que possivelmente não foram vacinadas quando crianças.

Todas as pessoas devem tomar duas doses da tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) durante a vida. A vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e pode ser tomada em qualquer posto de saúde gratuitamente.

O que é a caxumba?

A caxumba é uma infecção viral aguda e contagiosa. Pode atingir qualquer tecido glandular e nervoso do corpo humano, mas é mais comum afetar as glândulas parótidas, que produzem a saliva, ou as submandibulares e sublinguais, próximas ao ouvido.

A doença também é conhecida como Papeira e é universal, de alta morbidade e baixa letalidade, aparecendo sob a forma endêmica ou surtos.

Normalmente, a caxumba tem evolução benigna, mas em alguns raros casos pode apresentar complicações resultando em internações e até mesmo em morte.

Como a caxumba é transmitida?

A caxumba é causada por vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus. A transmissão ocorre por via aérea, por meio da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas.

Já a transmissão indireta ocorre de maneira menos frequente. Pode ocorrer pelo contato com objetos e/ou utensílios contaminados com secreção do nariz e/ou boca.

Em relação ao período de incubação o período para aparecer os sintomas é de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. Já o período de transmissão ocorre entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o surgimento dos sintomas. O vírus da caxumba pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença.

Quais são os sintomas da caxumba?

O principal e mais comum sintoma da caxumba é o aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Cerca de 30% das infecções podem não apresentar aumento aparente dessas glândulas.

É comum que a infecção em homens adultos prove orquite (inflamação nos testículos) e mastite (infecção do tecido mamário) nas mulheres. Em um terço dos casos, a infecção não apresenta sintomas (assintomática) e adquire maior gravidade após adolescência, sendo a meningite e a epidídimoorquite duas importantes manifestações e complicações da doença, mas que geralmente não deixam sequelas.

Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. Outras complicações são encefalite e pancreatite. Não há relato de óbitos relacionados à parotidite. Além disso, a ocorrência da caxumba durante o primeiro trimestre da gestação pode ocasionar aborto espontâneo.

Os principais sintomas da caxumba são:

Inchaço e dor nas glândulas salivares, podendo ser em ambos os lados ou em apenas um deles.

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Fadiga e fraqueza
  • Perda de apetite
  • Dor ao mastigar e engolir.
  • Como é o tratamento da caxumba?

O tratamento da caxumba é baseado nos sintomas clínicos do paciente, com adequação da hidratação e alimentação, já que esses pacientes aceitam mal alimentos ácidos, que podem ocasionar dor, náuseas e até vômitos. Além disso, a boa higiene bucal é fundamental.

A caxumba é uma infecção viral e é tratada naturalmente pelo organismo. A indicação é apenas de repouso, medicamentos para dor e temperatura e observação cuidadosa para a possibilidade de aparecimento de complicações.

Nos casos que cursam com meningite asséptica, o tratamento também é sintomático. Nas encefalites, a orientação é tratar o edema cerebral e manter as funções vitais.

Felizmente, a maioria dos casos da caxumba tem recuperação natural e progressiva, sem grandes complicações, em até duas semanas. O médico deve ser sempre consultado em caso de dúvidas ou surgimento de outros sintomas.

Como é feito o diagnóstico da caxumba?

O diagnóstico da caxumba é basicamente clínico, com avaliação médica nas glândulas. Para confirmar, o profissional de saúde pode coletar uma amostra de sangue para confirmar a presença do vírus.

A confirmação laboratorial da caxumba vem no resultado desse exame de sangue, que apresenta anticorpos contra o paramixovírus, responsável por causar a doença.

Como prevenir a caxumba?

A vacinação é a única maneira de prevenir a caxumba. O Sistema Único de Saúde oferta gratuitamente as vacinas Tríplice Viral, que protegem contra sarampo, caxumba e rubéola, e Treta Viral, que adiciona a proteção contra varicela (catapora).

Adultos que não foram infectados pelo vírus da caxumba na infância ou na adolescência têm indicação de ser imunizados, com exceção de gestantes e imunodeprimidos graves.

Até a próxima!!

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De acordo com o portal de notícias G1, um diagnóstico de um macaco contaminado no Parque Zoológico, na zona sul da cidade, resultou na implantação de um posto de saúde no metrô.

O macaco segue em observação, mas por precaução, a prefeitura preferiu antecipar algum tipo de surto.

O posto que está localizado na estação Brás da Linha 3 – Vermelha, ficará em operação até o dia 28 de fevereiro.

As vacinas serão aplicadas no período das 11h às 16h. Passageiros que transitarem pelas estações Brás e Tatuapé da CPTM também poderão receber a imunização.

Vale ressaltar que é necessário levar um documento de identificação.

Agentes de saúde da Prefeitura farão a aplicação e também vão orientar os usuários sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação de focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da febre amarela urbana e de outras enfermidades também.

ATENÇÃO

A Prefeitura recomenda que pessoas sem a imunização não visitem o Jardim Botânico e o Parque Zoológico.

A vacina contra a febre amarela demora 10 dias para ter efeito e garantir a proteção. Quem já foi imunizado não precisa levar uma nova vacina.

Vamos divulgar a sociedade e evitar uma epidemia.

Até a próxima!!

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Para se ter uma ideia, no país, ao menos três Estados registraram surtos da doença este ano – Roraima, Amazonas e Rio Grande do Sul.

O caso é mais grave nas crianças. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a melhor maneira de evitar a doença é a prevenção. Então fique atento as formas de transmissão.

O sarampo é transmitido de forma direta, ao entrar em contato com secreções que sejam expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar de alguém que esteja infectado.

Desta maneira, caso esteja em alguma região com surtos, a melhor coisa a fazer é evitar ficar em locais com muitas pessoas, uma vez que possa ter alguém infectado.

O sarampo também está ligado aos fatores nutricionais. Assim, vale fazer uma alimentação balanceada e saudável, além de consumir bastante líquido, de preferência a água.

Mantenha também o ambiente em que vive e trabalha sempre limpos e com ventilação para evitar que o vírus fique presente no ambiente, principalmente se morar em uma casa pequena e com pessoas infectadas.

Vale o reforço de que tomar a vacina é importante, já que é a maior garantia de evitar a doença. De acordo com dados da OMS, aproximadamente 97% dos casos de sarampo acontecem por conta da falta de imunização.

Você pode se imunizar sem pagar nada nos postos do SUS (Sistema Único de Saúde). O esquema vacinal é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses e a segunda dose da vacina tetra viral aos 15 meses.

Os postos de saúde administram duas doses da vacina tríplice em pessoas entre 5 e 29 anos. Entre 30 e 49 anos, o esquema é de apenas uma dose. O vírus presente na vacina não é transmissível.

Já as mulheres que querem ter filhos, precisam se imunizar antes da gravidez, uma vez que gestantes não podem tomar a vacina, assim como crianças com menos de 6 meses, pessoas com a imunidade comprometida ou que já estejam com a suspeita de estar com sarampo.

É extremamente importante o diagnóstico médico, uma vez que a doença pode se agravar e passar para pneumonia ou até mesmo meningite.

Essa doença não possui um tratamento específico. Analgésicos e os antitérmicos são os medicamentos utilizados para reduzir as dores e os desconfortos.
Imunize-se e até a próxima!