IDHM brasileiro passou de 0,776 para 0,778.
De acordo com os dados passados nessa terça-feira pela Fundação João Pinheiro, através do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) brasileiro cresceu de 2016 a 2017 – Passou de 0,776 para 0,778.
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O Brasil se mantém como um país com IDHM “alto”, porém ainda distante da fatia “muito alto”, acima de 0,800. Dentre os fatores analisados, a longevidade e a educação avançaram: o primeiro de 0,845 para 0,850 e o segundo, de 0,739 para 0,742.
Distância entre negros e brancos
O relatório no ano de 2010, apontava que todos os grupos sociais brasileiros tinham IDHM entre 0,500 e 0,799. Em 2017, o IDHM dos brancos e o IDHM das mulheres passou para a faixa “muito alto”, acima de 0,800.
Se analisarmos os números, é um resultado positivo, uma vez que revela a desigualdade do indicador.
Já o IDHM da população branca reduziu de 0,819 para 0,817. Enquanto, o IDHM da população negra aumentou de 0,728 para 0,742. De acordo com o estudo, o IDHM dos negros é 10% menor que o IDHM da população branca.
Nos três índices analisados (longevidade, renda e escolaridade) a população negra teve uma leve melhora, entre 2016 e 2017. No caso da longevidade, o cenário mostra que negros vivem, em média, três anos a menos que os brancos.
Comparativo entre Homens e mulheres
A diferença entre homens e mulheres também diminuiu. O IDHM dos homens aumentou de 0,772 para 0,773 de 2016 a 2017, enquanto as mulheres aumentou de 0,769 para 0,772.
Comparando o indicador renda do trabalho, o PNUD mostra que, de 2012 para 2017, a desigualdade média de salário entre homens e mulheres caiu de R$ 423,80 para R$ 377,62. O IDHM renda é o único em que as mulheres estão atrás dos homens.
No quesito longevidade, o IDHM dos homens é 0,791 e o das mulheres é 0,909. As mulheres vivem sete anos a mais que homem – em 2012, essa diferença era de oito anos. E em relação a educação, o dos homens é 0,717 e o das mulheres, 0,767.
Longevidade
Nos indicadores desagregados, o IDHM-L (longevidade) foi o único a crescer em todas as 27 unidades da federação. A diferença entre a maior longevidade (Distrito Federal) e a menor (Maranhão) é de 7,52 anos de vida.
Educação
No segundo indicador, o IDHM-E (educação), há duas unidades da federação na categoria “muito alto”: Distrito Federal e São Paulo. Ambos tiveram queda entre 2016 e 2017, de -1,1% e -2,4%, respectivamente.
Há 15 estados na faixa “médio”: AC, PA, MA, PI, BA, RN, PB, PE, AL e SE. Os outros 10 estão na categoria “alto”.
Entre 2016 e 2017, os crescimentos mais expressivos foram vistos no Amazonas, no Piauí, no Pará e em Sergipe. Costa explica que nos anos anteriores houve uma tendência ao crescimento que foi interrompida entre 2016 e 2017.
É um setor que precisa melhorar urgentemente.
Até a próxima!!